sábado, 6 de agosto de 2011

TP4 - UNIDADE 15

            Relatório - Atividade da unidade 15 TP4

                 A Oficina da Unidade 15 – Mergulho no texto, realizou-se no dia  14/06 , na sala de aula da        escola Santa Teresinha com início às 13h e término 17 horas . Participaram desta oficina  sete cursistas.

Rotina da Oficina
-Dinâmica – Varal das ideias – eixo da leitura
-Relato Avançando na Prática
-Discussão unidade 15
-Proposta de Atividade
-Encaminhamentos
               Iniciei a oficina recordando a anterior, na qual discutíamos propostas de leitura. Retomei as provocações em relação a esse eixo. Então, percebi que os professores tiveram iniciativas significantes
               Solicitei então, que formassem grupos por escolas para elencar atividades realizadas  com leitura. Para minha surpresa, surgiram novas ideias em relação a leitura. Inclusive a sugestão do diário de leitura apresentado pela Professora Nara , já  foi conduzido e com muito sucesso. Em seguida cada grupo apresentou suas  propostas de leitura aos demais.
                 Para fortalecer as ideias apresentadas, enfatizar a importância da leitura sugerida e orientada pelo professor. Comecei fazendo um breve comentário da biografia de Ruth Rocha, para então introduzir a leitura do livro Nicolau tinha uma ideia, sugestão da professora. explorei essa ideia. Após realizar a leitura do livro, encaminhei atividade assim nomeada, Varal das ideias , eixo da leitura. Neste cartaz os cursistas  usando de sua criatividade deveriam expor  suas ideias em relação a leitura. Os trabalhos ficaram expostos no varal. Durante a realização da atividade pude perceber o interesse de todos pela sugestão apresentada.
            Em seguida iniciamos o relato do avançando na prática, sendo que alguns optaram pela atividade da página 41, outros pelo avançando página 31, ambiente letrado. Conforme relatório as atividades realizadas propostas obtiveram sucesso, agradando aos alunos.
           Dando continuidade a oficina, discutimos a unidade 15 do TP4, Mergulho no texto, debatemos as três seções, destacando aspectos importantes. Percebi que as cursistas leram as atividades de leitura, pois tinham vários tópicos destacados. O qual facilitou o trabalho, surtindo um diálogo importante do que diz respeito as perguntas, as quais orientam o leitor a compreensão do texto.
           Após a discussão, fomos para o avançando na prática, sendo que o grupo escolheu a atividade do conto de Ruth Rocha, Admirável Mundo Louco.
Como não tinha livro para todos, reproduzi a capa e o conto da obra, para que todas tivessem o material para explorar o avançando na prática.
        Para finalizar encaminhei a tarefa para a próxima oficina, TP6, unidade 24. E trazer uma atividade em leitura.

Para a literatura, a idéia de texto sempre se destacou, mesmo quando são lidas ou analisadas apenas partes do texto, não se perde de vista que se trata de um trecho que faz parte de um todo maior.
              Para caracterizar a linguagem poética, vamos ler o trecho inicial de um conhecido poema, escrito por um dos maiores poetas brasileiros, Carlos Drummond de Andrade, de quem você já leu a biografia na Unidade 9, seção 1.
José
E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, você?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama, protesta?
E agora, José?
Esse trecho é apenas a primeira estrofe do poema, mas será suficiente para analisarmos
as características da linguagem poética.
Recordando

A estrofe é o grupo de versos em que os poetas dividem seus poemas.
        O ritmo poético é resultante de vários recursos formais e lingüísticos, entre eles arima e a métrica.
         Rima é o jogo sonoro que se constrói por sons semelhantes, ou mesmo iguais,usados ao final de cada verso.
         Métrica é o jogo entre o número de sílabas que constituem os versos.
         Rima e métrica recebem diferentes valorizações em diferentes escolas literárias



As finalidades do gênero literário são estéticas; ou seja, em qualquer situação particular, a leitura de um texto literário desperta emoções, prazer.
           O uso da linguagem com finalidade estética prazerosa, não precisa, necessariamente, ter rimas e métrica: pode também apresentar a forma de prosa. Nesse caso, o fato de poder ser ficção é fundamental para sua classificação.
            Além disso, os critérios usados para caracterizar uma forma literária ou poética variar de época para época.
            Mas uma coisa permanece constante: na linguagemliterária, tão importante quanto o dizer é o como dizer





GÊNERO LITERÁRIO E NÃO LITERÁRIO

A preocupação com a identificação e classificação de gêneros textuais não começou com os estudos gramaticais nem com os textos que utilizamos no dia-a-dia, como estamos fazendo agora. Foi no campo da literatura que surgiram as primeiras classificações   sobre gêneros. Isso é natural se recordarmos que só muito recentemente, no final do século XX, é que os estudos que abordam a linguagem humana – os estudos lingüísticos e as gramáticas – começaram a se preocupar com o texto.

TRABALHANDO COM GÊNEROS TEXTUAIS

Na unidade 9 vimos, que a interação    verbal se dá por meio    de    enununciados relativamente estáveis   que se adaptam  a múltiplas situações de comunicação,tão oral com escritas .     Essa relativa estabilidade chamamos gêneros textuais.Alguns teóricos preferem gêneros discursivos 
Os parâmetros propõem o texto como unidade básica de trabalho com ensino da Língua Portuguesa e os gêneros não se desvinculam dos textos. (p.55) 
   
Essa relativa estabilidade chamamos gêneros textuais.Alguns teóricos preferem gêneros discursivos 

TP4 - UNIDADE 16 - OFICINA XI


Sequencia Didatica Ensino Fundamental II

Copiar para aprender a escrever

Bloco de conteúdo
Análise e Reflexão sobre a Língua e a Linguagem
Conteúdo
Ortografia
Introdução
Quando os textos dos alunos apresentarem inadequações de regência e de concordância nominal e verbal, pode-se ensinar esses processos sintáticos com um procedimento didático muito simples: a cópia reflexiva.

Objetivos
Possibilitar ao aluno:
a) a reflexão sobre procedimentos de estabelecimento de coesão e coerência textual por meio da análise de processos de regência e concordância nominal e verbal;
b) a utilização de procedimentos específicos para a resolução de problemas de regência e concordância, respeitando a coesão e coerência textual;
c) a construção e/ou ampliação de conhecimentos sobre regência e concordância nominal e verbal;
d) a sistematização no uso de conhecimento sobre casos selecionados de regência e concordância nominal;
e) a consciência da necessidade de preocupação com a correção da escrita, em especial quando o contexto de produção prevê a produção de textos em instâncias públicas de linguagem;
f) a apropriação de procedimentos de revisão de textos escritos, utilizando-se o conhecimento discutido anteriormente. Série: sétima série - quarto ciclo do Ensino Fundamental

Tempo necessário
Duas aulas

Recursos materiais:
Um texto curto; lousa, giz, folhas grandes de papel, caderno e lápis; um ou mais exemplares de dicionários e de gramáticas.

Organização dos alunos:
Os alunos deverão sentar-se em duplas.

Desenvolvimento
da atividade:
1) Avise a classe sobre a atividade com uma semana de antecedência, solicitando-lhes que pesquisem, em casa, o que significam regência e concordância. Selecione o texto que será usado no dia da atividade, em função dos aspectos que deseja colocar para reflexão.
A seleção desses aspectos deve ser adequada tanto ao que é possível aos alunos aprenderem naquele momento, quanto ao que precisam aprender para ampliarem sua proficiência escritora.
2) Explique como se organizará a aula e quais os seus objetivos.
3) Peça aos alunos que, a partir da pesquisa feita, digam o que entendem por regência e concordância, escrevendo suas respostas na folha grande de papel, que ficará exposta na sala para posterior confronto com os conceitos que surgirem após a atividade.
4) Informe sobre o contexto de produção do texto que copiarão: quem é o autor, quando foi escrito o texto, em que portador foi publicado, qual o gênero no qual foi escrito, qual a finalidade presumida do texto, sempre comparando com os conhecimentos prévios dos alunos a respeito de todos esses aspectos. Isso possibilita que os alunos selecionem soluções mais adequadas para o texto, em função desse contexto discutido.
5) Comece a copiar o texto selecionado na lousa e peça que os alunos o façam no caderno, simultaneamente.
6) Ao copiar o texto, vá fazendo pausas estratégicas antes dos casos de regência e concordância. Nesse ponto, faça perguntas de antecipação, discutindo com os alunos a solução dada por eles. Confronte as soluções dadas pelos alunos com as soluções encontradas pelo escritor, do início ao final da cópia.
7) Quando houver dúvida de vocabulário, da regência de algum nome ou verbo, ou, ainda, de concordância, faça com os alunos pesquisas nos dicionários e gramáticas. Os casos de regência e concordância vão sendo grifados para depois serem classificados.
8) Após a cópia, solicite que os alunos reescrevam o texto copiado sem consultá-lo. Esse procedimento possibilita que os alunos reconstruam o percurso que fizeram para aprender esses processos sintáticos.
9) Além disso, solicite aos alunos que digam que compreensão têm desses processos depois da reescrita, confrontando-os com a que tinham antes da atividade.
10) Depois, solicite que revisem em colaboração com seu parceiro de dupla sua reescrita e a de seu colega.

Avaliação:
O professor deverá estar atento aos acertos e às dificuldades dos alunos, confirmando e comentando os acertos e intervindo com correções quando necessário.

Contextualização:
a) Antes de iniciar
b) A cópia, quando realizada mecanicamente, sem reflexão, é uma atividade sem nenhum sentido pedagógico. Aqui, ela se reveste de significação para a aprendizagem, uma vez que existe reflexão sobre a construção do texto copiado.
c) O texto selecionado deve ser um bom modelo de texto escrito: crônica, lenda, fábula, conto breve, notícia, piada e deve ser estudado previamente por você, em seus casos de regência e de concordância.
d) Para esclarecimentos de dúvidas durante a realização da atividade, evite utilizar minidicionários, pois essas edições não contêm muitas das palavras do nosso idioma.
e) Na avaliação das reescritas, você ficará tentado a corrigir os erros de ortografia e acentuação, mas deve deixar essa correção, sem abandoná-la, para outra ocasião. O aluno, nesse momento, tem que se concentrar na aprendizagem de conceitos novos.
f) O estudo da regência e da concordância pode ser sistematizado, ao longo da 7a e da 8a séries.
g) No ensino de Língua Portuguesa, não basta possibilitar a reflexão sobre determinados aspectos do conhecimento lingüístico; é necessário possibilitar ao aluno a apropriação de procedimentos que permitam ao aluno utilizar essa reflexão na revisão de seus textos. Estes procedimentos devem prever o registro da reflexão realizada, o qual deve ser a referência para as revisões textuais posteriores.

Aprofundamento de conteúdo
Sobre o trabalho junto aos alunos
Durante o processo de cópia é possível à medida que a reflexão for se realizando e que os alunos forem levantando hipóteses sobre a escrita adequada do texto é preciso ir indicando os diferentes processos de concordância e de regência focalizados. Por exemplo: manutenção do tempo verbal; manutenção do gênero na articulação entre substantivo e adjetivo; articulação entre pessoa do verbo e sujeito da frase; preposição adequada para se utilizar para se garantir determinado efeito de sentido, entre outros.
Ao término da cópia, volta-se aos registros feitos durante a atividade e deriva-se, desses registros, possíveis regras de uso. Por exemplo: é preciso verificar se há coerência entre os tempos verbais de uma frase do texto ou de diferentes trechos do texto ; é preciso cuidar para que os adjetivos concordem em gênero e número com os substantivos a que se referem ; quando se for utilizar a expressão de propósito, para significar a intencionalidade (ou não intencionalidade) de uma ação, é preciso estar atento para que a preposição utilizada seja DE, e não A: de propósito é diferente de a propósito , entre outras possíveis.
Esses registros devem ser tomados como referência no processo de revisão dos textos.
Além disso, é possível derivar da discussão feita, o estudo mais aprofundado de conteúdos gramaticais como, por exemplo, a noção de locuções adverbiais; flexão de substantivo, adjetivo e verbos, entre outros aspectos.

Sobre os aspectos gramaticais tematizados na atividade
Em geral, uma palavra exerce, na oração, duas funções: uma taxionômica, outra sintática. Função taxionômica é a que a palavra exerce quanto à classe a que pertence (substantivo, adjetivo, pronome etc); a segunda função vem a ser a que a palavra exerce em relação a outros termos da oração (sujeito, complemento, etc.).

A concordância e a regência dos termos que entram na formação da oração são processos sintáticos, ou seja, são requisitos a que deve obedecer um termo ao referir-se a outro termo da oração. Concordância é o processo sintático pelo qual uma palavra se acomoda, na sua flexão, com a flexão de outra palavra da qual depende. Essa acomodação flexional pode efetuar-se quanto ao gênero, ao número e à pessoa.
Na língua portuguesa, há dois tipos de concordância: 1) nominal, em que o artigo, o adjetivo, o pronome adjetivo, o numeral e o particípio concordam em gênero e número com o substantivo a que se referem; 2) verbal, em que o verbo concorda em número e pessoa com seu sujeito. Tanto para um como para outro caso, há uma regra geral e regras especiais.

Regência é a relação de subordinação, ou seja, de dependência dos termos, uns dos outros, ou ainda, é a propriedade de ter uma palavra, sob sua dependência, outra ou outras que lhe completem o sentido. A palavra que está servindo de complemento chama-se regida ou subordinada; a palavra que é completada, inteirada na sua significação chama-se palavra regente ou subordinante. Assim é que se diz que as preposições regem, subordinam palavras, e as conjunções subordinativas regem orações subordinadas.
Quando o termo regente é um verbo, ocorre a regência verbal; quando é um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio), ocorre a regência nominal. As relações de regência são na frase indicadas: a) pela posição em que os termos se encontram na frase; b) pela preposição; c) pela conjunção subordinativa. (Fonte: Almeida, Napoleão Mendes de. Gramática Metódica da Língua Portuguesa. 40a ed. São Paulo, Saraiva, 1995.)
Consultoria: Heloisa Cerri Ramos
Especialista em ensino da Língua Portuguesa, do Ensino Fundamental ao Médio, formadora do ensino Fundamental e Médio, assessora da área de Língua Portuguesa e de reorganização curricular, em escolas da rede pública e particular


terça-feira, 5 de julho de 2011

                   É preciso transformar o Brasil num país de leitores. Ler é mais importante que estudar... Palavra não é só a pá, é também a lavra."  (Ziraldo)